De vitrine a pilar estratégico: agentes de IA transformam negócios com segurança e interoperabilidade, diz NAVA

De vitrine a pilar estratégico: agentes de IA transformam negócios com segurança e interoperabilidade, diz NAVA

Com alta prevista de US$ 42 bilhões em seis anos, agentes de IA assumem papel central na revolução corporativa

Em 2024, a IA generativa ganhou notoriedade no ambiente corporativo. Já em 2025, o protagonismo passou para os agentes de IA, sistemas inteligentes que não apenas interagem, mas também tomam decisões, executam tarefas e se integram dinamicamente a processos de negócio. Com potencial para acelerar operações, gerar insights em tempo real e apoiar decisões estratégicas, esses agentes deixam de ser conceitos promissores e passam a representar uma transformação concreta conforme aponta a MarketsandMarkets, o mercado global de agentes de IA deve saltar de US$ 5,1 bilhões, em 2024, para US$ 47,1 bilhões até 2030.

Para Fabiano Oliveira, Chief of Technology Office da NAVA, o valor dos agentes de IA está em sua aplicação prática: “Quando aplicados com foco, segurança e interoperabilidade, esses agentes geram impactos contínuos em domínios como atendimento ao cliente, análise de risco, automação operacional e apoio à decisão.”

Olhar estratégico e foco em resultados mensuráveis são necessários para evitar desperdício de recursos em pilotos pouco escaláveis. Entre as aplicações com maior potencial de impacto, destacam-se:

  1. Atendimento ao cliente: agentes inteligentes otimizam a jornada de ponta a ponta, oferecendo respostas contextualizadas, escalonamento inteligente e redução de custos operacionais.
  2. Análise de crédito e risco: instituições financeiras utilizam agentes para avaliar perfis de clientes com base em dados estruturados e não estruturados, permitindo decisões mais rápidas, com menor risco de inadimplência ou fraude.
  3. Detecção de fraudes em tempo real: os agentes analisam padrões e comportamentos de forma contínua, sinalizando ou interrompendo transações suspeitas com alta taxa de acerto.
  4. Gestão preditiva de ativos: em utilities e infraestrutura, monitoram sensores IoT, antecipam falhas e otimizam manutenções, reduzindo o downtime operacional.
  5. Eficiência interna: agentes assumem tarefas repetitivas, produzem relatórios, priorizam agendas e reduzem gargalos administrativos.
  6. Análise e apoio à decisão: atuam como assistentes analíticos em áreas como marketing, RH e supply chain, transformando grandes volumes de dados em ações práticas.

“Estamos diante do salto da automação operacional para a inteligência estratégica”, diz Oliveira. “Nos próximos cinco anos, os agentes de IA serão co-pilotos organizacionais que poderão negociar contratos com base em dados, analisando regulamentações, sugerindo ações de retenção ou mediando conflitos internos.”

Contudo, a adoção desses agentes exige responsabilidade. Sem governança clara, os riscos de viés, perda de controle operacional e violações regulatórias, como a LGPD, se multiplicam. Fabiano defende uma governança multidisciplinar e contínua, comitês de ética ativos e participação de líderes técnicos e de negócio: “Só assim conseguiremos garantir inovação com segurança, transparência e impacto positivo nos negócios.”

Sobre a NAVA

Com mais de 29 anos de mercado, a NAVA é especialista em transformação digital e modernização tecnológica. Atua com estratégia digital, desenvolvimento ágil, dados, IA, cloud, cibersegurança e infraestrutura, sempre com foco em gerar valor real para seus clientes – da concepção à sustentação de soluções sob medida.

Thiago Camargo

Thiago Camargo

Redator profissional